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O Inteli Day é um dos eventos mais importantes do nosso calendário acadêmico do Inteli. É o dia em que abrimos as portas para futuros alunos, apresentamos nossos cursos, projetos e as atividades dos clubes estudantis. Como membros do Inteli Blockchain, queríamos mais do que apenas apresentar slides; queríamos construir algo real e que resolvesse um problema real do evento.

Quem já participou desse evento sabe como ele pode ser intenso. Com diversas palestras, ativações e stands, e durante a apresentação dos clubes muitos visitantes ficavam perdidos, sem saber qual clube visitar ou qual atividade seguir. Para alguns clubes, isso significava uma dificuldade em atrair visitantes e às vezes acontecia de faltarem brindes e recompensas para oferecer a quem participava de suas atividades.

Dessa forma, a pergunta que nos guiou foi: como poderíamos usar a tecnologia blockchain para criar uma experiência mais interativa, gamificada e que deixasse uma marca positiva tanto para os visitantes quanto para os clubes?

A Solução: Uma Plataforma de Recompensas Digitais com NFTs​

Nossa resposta foi construir uma solução completa para a emissão de NFTs. A ideia era simples: cada clube teria a capacidade de criar e distribuir NFTs exclusivos como "selos digitais" para os alunos que visitassem seu stand.

Isso transformaria a visitação em uma espécie de "caça ao tesouro", incentivando os alunos a explorarem os diferentes clubes para colecionar os ativos digitais. Para os clubes, seria uma forma de engajar o público e oferecer uma recompensa verificável e tecnológica. E para que isso funcionasse, a solução precisava atender a três requisitos principais:

1. Custos de Mint Baixos: Para viabilizar a distribuição em massa, precisávamos de uma solução muito barata.

2. Experiência de Usuário Simples: O processo deveria ser fácil tanto para o clube (emitir) quanto para o aluno (receber), sem a necessidade de conhecimentos técnicos aprofundados.

3. Observabilidade e Controle: Precisávamos de um backend para gerenciar tudo, com controle de chaves, idempotência e escalabilidade.

Arquitetura Técnica da Solução​

Para tirar o projeto do papel, desenhamos uma arquitetura, combinando o poder da blockchain Solana com a flexibilidade da AWS e a organização do NestJS.

• Backend: NestJS (REST), escolhido por sua arquitetura modular e uso de TypeScript, o que facilitou a organização dos módulos (clubs, nft, mint, solana, etc.).

• Blockchain: Solana, escolhida por suas taxas baixas e alta velocidade de transação. Utilizamos dois padrões principais da Metaplex:

  • MPL Core: Para criar as coleções "mãe" de cada clube, estabelecendo sua identidade on-chain.

  • Compressed NFTs (cNFTs) via Bubblegum: Usando Árvores Merkle, reduzimos drasticamente o custo de mint de cada NFT, tornando viável a emissão de milhares de certificados a um custo muito baixo.

• Armazenamento (AWS):

  • AWS S3: Dividimos o uso em dois buckets: um público, para armazenar as imagens e os metadados (JSON) dos NFTs, garantindo que qualquer carteira ou explorador pudesse renderizá-los instantaneamente. E um bucket privado e versionado para guardar as chaves privadas das autoridades dos clubes, devidamente cifradas.

  • DynamoDB: Utilizamos um design de tabela única com chaves primárias e secundárias (PK/SK e GSIs) para armazenar os perfis dos clubes, os templates dos NFTs e os logs de mint. O modelo "PAY_PER_REQUEST" garantiu que só pagaríamos pelo que usássemos, com escalabilidade garantida.

Como a Solana Foi Utilizada​

A escolha da Solana foi motivada por garantir que a solução tivesse um desempenho rápido e de baixo custo, e a forma como usamos seus recursos foi um dos grandes diferenciais, sendo esses:

1. Coleções com MPL Core:

Cada clube cadastrado na plataforma tinha sua própria coleção de NFTs criada on-chain usando o padrão MPL Core. Essa coleção funcionava como a identidade verificável do clube no mundo digital. A aplicação pagava pela criação da coleção, mas a autoridade de atualização era delegada à chave do clube, garantindo sua autonomia.

2. Mints em Massa com Compressed NFTs (cNFTs):

Este foi o ponto-chave para a viabilidade econômica. Em vez de mintar NFTs tradicionais, que exigem a criação de uma conta on-chain para cada um, usamos a compressão de estado (State Compression).

• Árvore Merkle Global: Para otimizar ainda mais, criamos uma única Árvore Merkle global para ser compartilhada por todos os clubes. Isso significa que o custo de "aluguel" (rent) para a criação da árvore foi pago apenas uma vez e amortizado entre todos os mints do evento. Um ponteiro no nosso banco de dados (APP#GLOBAL / COMPRESSION#ACTIVE) nos permitia trocar a árvore ativa caso a atual ficasse cheia, sem precisar alterar o código da aplicação.

• O Fluxo de Mint: Quando um aluno escaneava um QR Code no stand de um clube, nossa API recebia o endereço de sua carteira e disparava o mint de um cNFT. A transação era paga pela nossa tesouraria, o dono do NFT era o aluno e a autoridade lógica era o clube. O resultado? Um NFT entregue na carteira do aluno em segundos, a um custo de uma fração de centavo.

3. Idempotência e Segurança:

Para evitar mints duplicados ou fraudes, nosso sistema criava um registro no DynamoDB (CLUB# / CMINT#) antes de cada transação. Se uma tentativa de mint para o mesmo aluno e mesma missão ocorresse novamente, o sistema a bloqueava.

Como Foi na Prática: A Jornada do Visitante no App​

Toda essa arquitetura de backend e blockchain só faz sentido se a experiência na ponta for fluida e divertida. Por isso, criamos uma aplicação web simples e direta para guiar os visitantes. Abaixo podemos ver como foi a jornada do usuário, tela por tela.

1. O Ponto de Partida: Missões e Descoberta​

Ao entrar na aplicação, o visitante caía na tela de Missões. Ali, ele tinha uma visão geral do seu progresso e qual era seu próximo desafio. Cada missão era um enigma ou uma dica que apontava para um clube específico, transformando a visitação em um jogo de exploração.

Legenda: À esquerda, a tela inicial com o progresso total e a missão atual. À direita, o detalhe da missão, indicando qual clube visitar.

O usuário também podia navegar pela aba Clubes para ver a lista de todos os participantes, ler sobre suas especialidades e conferir a "Collection Pubkey" de cada um, um link direto para a identidade on-chain do clube.

Legenda: Lista de clubes participantes e o detalhe de um clube, com sua descrição e a public key da coleção na Solana.

2. A Hora da Verdade: Capturando o NFT​

Quando o visitante chegava ao stand do clube correto, a mágica acontecia. Ele abria a aba Capturar, que exibia um QR Code único associado à sua carteira Solana. O representante do clube escaneava esse código com um dispositivo da organização, e nossa API fazia o resto: validava a missão e disparava o mint do cNFT direto para a carteira do aluno.

Legenda: A tela de captura, onde o aluno apresentava seu QR Code para o clube realizar o mint do NFT.

3. A Sala de Troféus: Sua Coleção On-Chain​

Missão cumprida! O NFT recém-adquirido aparecia instantaneamente na aba NFTs, a galeria pessoal do visitante. Era a prova digital da sua jornada, mostrando todos os "selos" que ele havia coletado.

Legenda: A galeria de NFTs do usuário, exibindo os colecionáveis já adquiridos e os espaços para os que ainda faltavam.

O mais legal é que cada NFT era inspecionável. Ao clicar em um deles, o usuário via todos os detalhes técnicos, incluindo o link para o metadata no S3 e, o mais importante, os Dados da Blockchain: a assinatura da transação e o Asset ID. Essa era a prova dos nove, a garantia de que aquele ativo digital era verificável, único e verdadeiramente seu.

Legenda: Detalhes de um NFT, mostrando sua arte, raridade e os dados on-chain que comprovam sua autenticidade e posse.

4. Acompanhando o Progresso: O Perfil do Caçador​

Por fim, na aba Perfil, o usuário tinha um resumo completo de seu desempenho: quantos NFTs havia coletado, a porcentagem de missões concluídas e quantos clubes tinha visitado. Era o dashboard perfeito para alimentar o espírito de colecionador e incentivar a galera a completar todo o circuito.

Legenda: A tela de perfil, com as estatísticas de progresso do usuário no evento.

Essa interface simples, conectada diretamente à nossa poderosa API, foi a chave para transformar um conceito técnico complexo em uma experiência de usuário divertida e recompensadora.

Perfeito! Agora vamos mergulhar nos bastidores e mostrar como os clubes gerenciaram tudo isso. A experiência do organizador tinha que ser tão boa quanto a do participante.

Aqui está a sugestão para a seção sobre o aplicativo dos clubes. Você pode inseri-la logo após a seção "Como Foi na Prática: A Jornada do Visitante no App".

Nos Bastidores: A Jornada dos Clubes no App​

Para que a experiência dos clubes fosse completa, a ferramenta dos deles precisava ser intuitiva e à prova de falhas. Afinal, eles estariam na linha de frente, interagindo com os alunos no meio do evento. Por isso, criamos um app de controle exclusivo para eles, conforme está nas imagens abaixo.

1. O Centro de Comando: Dashboard de NFTs​

Ao logar, o membro do clube acessava um dashboard com todos os "templates" de NFT que eles haviam criado. Dessa forma, buscamos criar uma tela organizada de todas as recompensas digitais disponíveis para distribuição, cada uma associada a uma missão ou atividade específica.

2. Criando a Recompensa em Minutos​

A qualquer momento, o clube podia criar um novo NFT. Clicando no botão "+", eles abriam um formulário simples para fazer o upload da arte, definir o título, a descrição e a raridade. Nos bastidores, essa ação disparava nossa API, que subia a imagem para o S3, criava o arquivo de metadados JSON e salvava o template no DynamoDB, já gerando o nftId determinístico.

Legenda: À esquerda, o formulário de criação do template do NFT. À direita, o detalhe de um template já salvo no banco de dados.

3. A Entrega do Prêmio: Mint em Dois Cliques​

Essa era a tela mais usada durante o evento. Quando um aluno cumpria uma missão, o membro do clube abria a funcionalidade de envio. O processo era direto:

1. Selecionar o NFT: Escolher em uma lista qual recompensa seria entregue.
2. Informar a Carteira: Abrir a câmera para escanear o QR Code do aluno (que já continha o endereço da carteira) ou, como plano B, colar o endereço manualmente.

Com um clique em "Confirmar", a requisição era enviada para o nosso backend, que executava todo o fluxo de mint do cNFT na Solana.

4. Tudo Registrado: Histórico de Transações​

Para garantir total transparência e controle, cada clube tinha acesso a um histórico completo de todas as transações realizadas. Era possível ver a data, qual NFT foi enviado e para qual carteira, com a opção de filtrar as buscas. Essa tela lia diretamente os logs de mint que persistimos no DynamoDB, dando ao clube uma visão clara do impacto de suas atividades.

Com essa ferramenta, os clubes ganharam total autonomia para gerenciar suas recompensas digitais, desde a criação até a distribuição e o acompanhamento, tudo isso sem precisar interagir com a complexidade da blockchain diretamente.

Os Resultados​

Depois de uma maratona de 1 semana de desenvolvimento, a prova de fogo foi o Inteli Day. A grande questão era: a galera iria aderir? Os clubes iriam usar a ferramenta? A infraestrutura aguentaria o grande volume de requisições?

A resposta está nos dashboards que montamos para acompanhar o evento em tempo real. E sim, foi um sucesso.

O Engajamento dos Clubes e o Ritmo do Evento​

O primeiro indicador que acompanhamos foi o ranking de mints por clube. Ficou claro que a competição foi acirrada! O Inteli Blockchain e a Comunidade Wave lideraram a disputa pelo topo, mostrando um engajamento incrível e distribuindo dezenas de NFTs. No total, 8 clubes participaram ativamente, provando que a ferramenta foi bem adotada.

Ao mesmo tempo, o gráfico de fluxo de mints por minuto nos mostrava o "pulso" do evento. Vimos os picos de atividade, em momentos de maior movimento nos stands, com a nossa infraestrutura aguentando tranquilamente alcançando picos de até 4 mints por minuto sem atrasos.

Os NFTs Mais Cobiçados​

Mas quais foram as recompensas que a galera mais curtiu? O ranking de NFTs mais mintados nos deu essa resposta. Vimos que o NFT "Presida ou Vector" da Comunidade Wave foi o grande campeão, com 9 mints. Essa visão detalhada nos permitiu entender não apenas quantos NFTs foram distribuídos, mas quais foram os mais desejados, gerando dados que poderão ser usados para os próximos eventos.

Conclusão​

O projeto do Inteli Day foi muito mais do que um exercício técnico; foi a prova de que a tecnologia blockchain, quando aplicada para resolver um problema real, pode criar experiências incríveis. Saímos de um cenário onde visitantes estavam perdidos, para um ambiente gamificado, interativo e com recompensas digitais verificáveis.

A escolha do stack se provou acertada: a Solana, com seus Compressed NFTs, nos deu a escala e o custo-benefício necessários; a AWS garantiu uma infraestrutura robusta e escalável; e o NestJS manteve nosso código organizado e manutenível.

Ver os gráficos subindo em tempo real e os alunos mostrando suas coleções de NFTs foi a maior recompensa. Esperamos que este projeto inspire outros a tirarem suas ideias do papel e a usarem a tecnologia para construir soluções práticas e divertidas. Nos vemos no próximo evento!

Repositórios do Projeto​

Ficou curioso para ver o código? Todo o projeto é open source! Dê uma olhada nos nossos repositórios no GitHub e sinta-se à vontade para contribuir ou tirar dúvidas:

1. Frontend:

   • Aplicação do Usuário

   • Aplicação dos Clubes

2. Backend:

   • API em NestJS com Solana e AWS

Uma contribuição de Giovanna Britto e Vinicius Testa

Salve, comunidade! Aqui é o CryptoVictor e é oficial: o Inteli Blockchain agora tem um site próprio! Eu sei, à primeira vista isso pode parecer só mais um projeto de faculdade, mas a real é que isso representa muito mais. É um marco ver como o clube tem evoluído. Temos um blog, um site, realizamos inúmeros eventos — e tem muito mais vindo por aí... A comunidade nunca esteve tão viva.

Como membro, não tenho como não comemorar. Ver até onde chegamos é uma vitória. E o mais empolgante: isso é só o começo. Vêm aí muitos outros projetos incríveis — e mal posso esperar para compartilhar cada um deles com vocês.

O Inteli Blockchain pode até ter nascido como um clube de hackathon dentro do Inteli, mas hoje é muito mais do que isso. É realmente uma comunidade, sabe?

Lembro bem da minha fase lá em 2021, no quarto, sozinho, curioso, estudando Web3 e blockchain, sonhando com o dia em que eu pudesse viver tudo isso com outras pessoas que compartilhassem a mesma paixão. E hoje, isso é real.

Este post é mais do que um anúncio do site. É também um agradecimento.
Obrigado, Inteli. Obrigado a cada pessoa do Inteli Blockchain que vive, aprende, erra e cresce junto nesse universo.
A gente fala sobre liberdade, tecnologia, futuro — e isso muda a vida de cada membro, inclusive a minha.

Então é isso. Um sincero obrigado a todos — e não deixem de conferir o site [LINK DO SITE AQUI]. Tá ficando bem legal mesmo.

A gente se vê no próximo bloco.

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CryptoVictor, out.

Fala pessoal, tudo certo?
CryptoVictor aqui, e hoje o papo é especial demais: o Ethereum completa 10 anos neste 30 de julho de 2025.
E não é só o aniversário de uma blockchain — é um momento histórico pra toda uma comunidade global.

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De rede a movimento global​

Quando o Ethereum nasceu, lá em 2015, nada do que temos hoje existia. Termos como Web3, Layer 2, DAOs, dApps e smart contracts simplesmente não faziam parte do vocabulário.

Hoje, essas palavras moldam um novo mundo digital.
O Ethereum não foi só uma nova blockchain — ele foi o berço de um ecossistema inteiro que continua crescendo a cada fork, upgrade, e comunidade criada.

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Uma rede que respira​

Algo importante a se lembrar é como o Ethereum evoluiu absurdamente nesses 10 anos:

• Superou o DAO Attack e se reinventou com o hard fork.
• Mudou sua base com o The Merge, saindo do Proof of Work para o Proof of Stake.
• Incentivou a criação de Layer 2s como Optimism, Arbitrum, Base e zkSync.
• Ajudou a consolidar uma cultura própria com os ETHGlobals, hackathons, eventos e devs no mundo todo.

Tudo isso mostra que o Ethereum não é só código. É comunidade viva. É o Infinite Garden crescendo.

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A blockchain do mundo​

É verdade que não sabemos o que o futuro reserva.
Talvez a Solana escale ainda mais. Talvez a Cardano entregue tudo o que prometeu.

Mas também é verdade que o Ethereum nunca caiu.
Ele resistiu a ataques, críticas, falhas e promessas de blockchains “melhores”.
Hoje, ele segue firme como a blockchain do mundo — viva, resiliente e em constante evolução.

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O começo​

Parece piada, mas tudo começou com um jogo.
Vitalik Buterin, ainda adolescente, jogava World of Warcraft e ficou inconformado com a centralização.
Anos depois, ele criou o Ethereum — e o resto é história.

Pra mim, isso não é só inspirador. É transformador, como algo tão simples para alguns, o motivou a fazer algo tão grande.

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Minha homenagem como builder​

Essa é a minha homenagem, como CryptoVictor e membro do Inteli Blockchain, pra rede que mudou minha vida.

O Ethereum não foi só uma tecnologia. Foi o começo de um novo mundo pra mim — onde pude criar, participar de hackathons, viajar, aprender, conhecer pessoas incríveis e sonhar mais alto.

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🎂 Feliz aniversário, Ethereum!​

Obrigado Ethereum.
Obrigado Ethereum Foundation.

De “irmã mais nova do Bitcoin” ao ponto de partida de uma revolução digital, o Ethereum está só começando.

Believe in somΞTHing.
Porque acreditar em algo muda tudo.

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CryptoVictor, out.

Opa galera, e aí!
Aqui é o CryptoVictor e hoje vamos conversar sobre o que eu vejo como as principais tendências que a Web3 está seguindo em 2025. Falo isso baseado no que vi da comunidade mesmo ao longo deste ano — e isso inclui diferentes esferas da Web3: a EVM, Solana, tecnologias como Chainlink, e até a galera da esfera bitcoiner.

Tive o privilégio de participar de vários eventos gigantes de cripto em 2025, como ETHGlobal Cannes, Chiliz Paris, Casa21, MetaMask Builders Night, Modular Carnival, Vega House, entre muitos outros — e em todos eles percebi que a comunidade está bem focada em alguns pontos bem específicos.

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IA em Web3​

O primeiro ponto — e talvez o mais falado — é sobre IA, a tecnologia do momento. Vejo que IA na Web3 é o assunto mais discutido hoje em dia. Startups pipocam a cada canto, principalmente agora com a explosão dos Agentes Autônomos (tipo AutoGPTs descentralizados, conectando dApps, carteiras e oráculos de forma automatizada).

E essa é, na real, uma das tecnologias que mais faz sentido junto da Web3: dados são a base da IA, e Web3 tem como princípio a soberania sobre os próprios dados. Sem falar da questão da identidade digital e da privacidade, que voltaram com tudo.

Tive conversas bem massa com nomes grandes de IA no ETHCannes, e muitos deles citaram o potencial de projetos como a Worldcoin (polêmico e esquisito, mas com uma proposta bem interessante), que já dá uma amostra do uso prático de identidade global integrada com IA e blockchain.

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RWAs e Oráculos​

Agora, saindo um pouco das tecnologias hypadas, bora falar de um "cavalo velho" da Web3 que continua firme: os RWAs (Real World Assets).

RWAs basicamente são ativos do mundo real tokenizados na blockchain — e isso inclui imóveis, ações, títulos, commodities, entre outros. Muita gente fala que esse pode ser o maior caso de uso da economia descentralizada.

Só que… ainda não rolou o boom. A questão regulatória continua sendo o grande gargalo. Nenhum projeto realmente escalou globalmente ainda — embora no Brasil a gente já veja algumas iniciativas legais, nada concreto realmente foi feito.

Um ponto importante é que nesta tecnologia o papel dos oráculos, principalmente a Chainlink, é essencial aqui. É ela quem conecta dados reais a blockchain de forma segura e ver os recentes lançamentos dela como o CCIP (Cross-Chain Interoperability Protocol), animou bastante quem vê os RWAs como o futuro.

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Criptografia e Privacidade​

Você pode estar se perguntando: “Ué, privacidade e criptografia como tendência? Isso já não é uma das bases da Web3, CryptoVictor?”

E eu te digo: sim, é base, mas estamos entrando numa nova fase disso.
Não é só ZK (Zero-Knowledge) — que, aliás, continua evoluindo com força —, mas também soluções novas em L2, abstração de contas (Account Abstraction), e a galera já preocupada com criptografia pós-quântica, mesmo sem um problema imediato.

A quantidade de soluções de privacidade que surgiram em 2024 e agora em 2025 é absurda. Protocolos como Railgun, Aztec, e as melhorias nas bridges mostram como o ecossistema está finalmente conseguindo equilibrar segurança e usabilidade.

Até mesmo os bitcoiners, que historicamente eram contra mudanças na base do protocolo, estão explorando novos recursos via Ordinals, Covenants e BitVM.

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Uma nota sobre maturidade​

Hoje a Web3 parece mais madura. Já não vemos tantos projetos lançando tokens só por lançar, nem promessas milagrosas de 1000x em uma semana (apesar de isso ainda existir e sempre existir). A diferença é que as soluções reais estão se sobressaindo.

Dá pra perceber isso até na linguagem dos investidores e builders nos eventos: é tudo mais técnico, mais pé no chão, mais sério.

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Conclusão​

A real é que a Web3 não para. E pra mim, o boom desse universo está só começando.
Sim, o mercado está mais cauteloso, mas também mais preparado. As barreiras regulatórias estão caindo aos poucos, e cada vez mais vemos soluções reais e com impacto direto nas pessoas.

Sem falar na própria alta do Bitcoin recente, que trouxe de volta os olhares do mercado tradicional. Mas dessa vez, com mais estrutura, mais casos de uso, e uma comunidade global ainda mais forte.

Seguimos construindo, aprendendo e acelerando. A Web3 tá só começando a mostrar do que é capaz. É só o começo da próxima revolução digital — e o topo já tá logo ali. 🚀

CryptoVictor, out.

🚀 O Início de uma Nova Era no Inteli Blockchain

O primeiro projeto oficial (High Block) do Inteli Blockchain — um passo fundamental para quem deseja entrar no mundo da Web3 com o pé direito.

Vamos construir juntos uma DApp completa, do zero ao deployment, explorando todas as camadas de desenvolvimento:

• Criação de uma wallet
• Desenvolvimento de smart contracts
• Backend em Web3
• Frontend funcional
• Testes com Foundry
• Integração e boas práticas

A ideia é ensinar criando, para que qualquer membro — independentemente do seu nível atual — consiga participar, aprender e entregar algo concreto. Este será o legado técnico e colaborativo que queremos passar para as futuras gerações do Inteli Blockchain.

🧱 Este projeto é apenas o começo. Queremos que este post e esta iniciativa ecoem por muitos e muitos ciclos dentro do Inteli. Que seja referência, ponto de partida e inspiração.

"Running Bitcoin!" – Hall Finney

Esse post marca o início da documentação oficial do Inteli Blockchain.

É também para eu dizer que estou muito ansioso para o que vamos contruir juntos nesse ano e nos que vem a seguir. Espero que esse legado seja levado a diante e que possamos contribuir ainda mais para a comunidade Web3 como um todo.

"A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original." - Albert Einstein